São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
Era tão mas tão grande, o Eugénio.
As palavras têm um poder imenso, de facto. Principalmente as palavras escritas. Essas são para mim as mais importantes. Escritas não importa onde... pode ser no papel ou no coração.
ResponderEliminarBravo, Rita! Belo poema que puseste aí!
Beijinho!
Legal seu blog.
ResponderEliminarMe diz uma palavra do português de Portugal que não tem no Brasil!
tô brincando...rsrs
Também a mim... The Patient é a letra de Tool que neste momento mais me diz.
ResponderEliminarBeijinho!
Olá Rita! Que é feito de ti? Fui á margem sul a semana passada ver Led On e pensei que te ía ver por lá. A entrevista correu bem e em Abril sou capaz de receber uns trocos pelo meu trabalho :) temos de começar por algum lado... beijinho!*
ResponderEliminar"Off He Goes" = AMOR
ResponderEliminarObrigado pelas palavras, Ritinha.. Mas sobretudo o meu muito obrigado pelo feeling, Ritinha!!
A ver se avivas aqui o teu cantinho.. Força nisso.. :)
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